segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seja bem vindo, Inferno Astral


Dizem que o Inferno Astral é aquele período que antecede o aniversário. Saca aqueles 30 dias de intermináveis TPM? Então, ele tem nome e eu tô no meio desse turbihão.

To perdidinha no meu presente. To qui nem louca mesmo. Com altos e baixos exagerados e nada de perspectiva.

Pois bem, até que eu complete os 26 anos de vida vou abandonar o blog.



Estou fechada para balanço.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Corre que a vida passa!

Acho que bateu aquela deprê/falta de inspiração/ dor de cotovelo/ preguiça das boas. E veio com tudo. Larguei o blog as moscas. Só passava por aqui pra ver as atualizações dos outros blogueiros que aparecem aí do lado direito.

Continuo me sentindo um patinho fora d’água, kind of lost nessa terra que não faz nem frio nem calor, meio sem vontade de levantar de manhã pra agüentar as 8 horas de trabalho, com muita preguiça de dirigir, de malhar, de comer, de viver.

Há pouco tempo atrás não me faltava inspiração. Hoje nem mesmo os episódios finais, incríveis diga-se de passagem, de Grey's Anatomy e Revenge rendem um post interessante. Aos meus olhos é tudo meio cinza.

Essa semana teve aquela coisa de dia dos namorados, né!? As declarações de amor rolaram soltas pelas redes sociais e, como não poderia ser diferente, as manifestações de ninguém me ama, ninguém me quer também. Eu não fiz nada. Não dei palpite, não me manifestei e nem chorei. Sai pra comer um japa com as amigas e o galã da turma, o Enzo. O difícil foi chegar/escolher/encontrar o destino. Taubaté foi infestada por casais apaixonados. Aliás nem eu sabia que existiam tantos por aqui.

A sensação é a de que estou empurrando com a barriga. Vamos ver onde vai dar. Deixa levar. Tá bom mais não tá. Quero mais não quero. Não vai rolar. Vou dormir. Ver série é mais legal. Sair pra quê? Comer é legal, malhar nem tanto.

Enfim, to acomodada. Assim resume a Natália de hoje. Estagnada. Sem perspectiva. Sem direção. Sem solução. Minha rotina se resume a acordar as 6h45, atrasada porque deveria ter levantado as 6h30, dirigir, trabalhar, almoçar, trabalhar, dirigir, malhar, ver série e dormir. Qualquer interação nesse meio tempo é mera sorte do destino.

Como sair desse loop? Voltar pra Dublin? Arrumar um namorado? Mudar de emprego? Sair de casa? Qual o segredo da felicidade? Hã? Alguém?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Once upon a time

Você acredita em contos de fadas? I do!

Tá bom, não sou tão louca a ponto de achar que existem duendes, fadas e bruxas por aí mas eu acredito que alguma mágica there is. Tem que ter.

A série que inspirou esse post tem tirado minhas noites de sono. Eu passo a madrugada assistindo aos episódios e torcendo para que Regina se dê mal. Na história Regina, a bruxa má do mundo de contos de fada, jogou uma maldição e todos os personagens das histórias de fantasias estão presos no nosso mundo do qual ela é a prefeita e manda e desmanda.

A curiosidade vai crescendo episodio a episodio. Quem é quem? Tá certo que as histórias aqui são bem diferentes daquelas que conhecemos desde criancinhas. E são bem mais interessantes, diga-se de passagem.

Tem a Branca de Neve, o príncipe encantado, João e Maria, os anões, as fadas madrinhas e tem o mistério. Santo mistério. Como ele faz a gente perder horas tentando desvendar, hein?!

Na série em questão, por exemplo, tô que nem louca querendo saber quem é o misterioso cara que apareceu em Storybrook, se diz escritor, dá a entender que sabe da maldição e copiou o livro do Henry.

Não para por aí. Coincidências, mágica e muito faz de conta que se mistura com a realidade fazem parte desse misterioso jogo entre o bem e o mal. Será Emma capaz de desfazer a maldição?

Será as pessoas capazes de trazem “mágica” pra vida uma das outras? Neste drama Emma traz esperanças para a cidade. De uma forma ou de outra ela muda as vidas das pessoas que até então estavam estagnadas, presas em seus subconscientes sem memória.

Será possível que algumas pessoas passam por nossas vidas e nos tocam de alguma forma? Será que existe “outro mundo”? Outra opção? Eu prefiro acreditar que existe alguma força por trás disso tudo. Que as coincidências não existem e que quando é pra ser é. Mas isso só é minha fértil imaginação falando.
"I believe you can do anything you want, as long as you dream"


















sexta-feira, 1 de junho de 2012

Move Along

“And even when your hope is gone move along, move along just to make it through”. Imagina só você sofrendo horrores depois de um bad break up receber essa música do dito cujo? A letra toda diz pra você seguir em frente e parar de pensar no passado. Cara, foi um tiro no peito e um murro no estomago ao mesmo tempo.

Eu tinha esperanças. Quando acabou eu sofri, chorei, quase morri, mas tinha aquela pontinha de esperança e, receber essa música dele, foi como se um trator tivesse passado por cima de mim.

Muito tempo já passou. Muita coisa aconteceu e desaconteceu, mas desde então essa música faz parte do meu playlist e toda santa vez que eu escuto eu lembro do ser em questão. Não mais com saudade nem com esperança, mas com uma certa gratidão.

Veja bem, a música toda levanta a pessoa. Trechos como “when everything is wrong we move along” ensina que mesmo na dor a gente corre pra frente e não fica parado “wasting your days with thinking”.

Naquele momento eu não entendi isso e não acho que alguém entenderia depois de um fim de relacionamento que você jurava que iria ser pra vida toda. Anyway, o que ele quis dizer, ou pelo menos o que eu interpreto hoje, é que mesmo sabendo que o fim era ruim – e eu imagino que foi tanto pra mim quanto pra ele – a gente tem que olhar pra frente, não remoer o passado and keep strong.

Hoje, quase 3 anos depois de ter sido apresentada à essa letra, eu digo que ela é quase um mantra na minha vida. As histórias mudam, as cenas, as pessoas, o enredo, tudo é diferente, mas tudo é igual.

Depois dele tive outro grande bad break up e muitos outros bad fim de rolos e se não fosse essa idéia de que não importa o que aconteça, sempre tem uma luz no fim do túnel, talvez eu não sobreviveria.

Portanto, contudo, todavia tenho de agradecer o meu ex, que hoje finge que não me conhece, por ter me levantado quando me derrubou.

Ah, o nome da música é "Move Along" do All American Rejects.

Parágrafo extra: Enquanto eu escrevia esse texto algumas lembranças foram surgindo. Inevitável, eu pensei. Aí me dei conta que o primeiro texto desse blog, a inauguração do “Eu, eu mesma e Natália” foi dedicada à ele. Outro contexto, outra vida.