Parada desnecessária: Quem precisa de um
irmão ex-futuro adolescente interrompendo minhas divagações? Perdi o fio da
meada. A gripe voltou a atacar. O que eu estava escrevendo mesmo?
Ah, parei no "talvez", vulgo um dos possíveis motivos para que eu encarnasse a cronista de novo: me apaixonei. É um tanto quanto cliché afirmar que os enamorados viram poetas, mas alguma verdade há de ter nisso.
Vamos analisar: Escrever sempre foi a minha praia. Não foi a toa que me tornei uma jornalista. Já tive fotolog, blog, diários e cadernos de anotações. Tudo costumava ser tema. Eu me empolgava pensando sobre o assunto, juntando ideias com palavras e tentando fazer as mãos acompanharem meu raciocino.
Normalmente os "incites" aconteciam à noite. No meio da madrugada eu acordava com pensamentos do tipo: "Por que as crianças fazem xixi na cama?" ou "Alguém poderia inventar um tele transporte, seria perfeito." Ou seja, rendia horas acordadas tentando conectar cérebro, mão e caderno.
Depois vinha a árdua tarefa de decifrar minha letra e passar o texto (que nunca ficava tão bom assim) pro computador. Sabe o que seria interessante? Inventarem algo que gravasse os nossos pensamentos sem que precisássemos usar a caneta. Mas isso já é assunto para outra conversa. Foco, Natália, foco!
Acontece que no último ano de PUC fiquei tão atarefada com TCC e trabalho que deixei de lado essa minha paixão. E para piorar, as Garotas que dizem Ni deixaram de escrever no blog. Elas, que sempre foram minha inspiração, tinham "me abandonado".
Perdi meu rumo sem o ritual: chegar ao trabalho, ligar o computador, ler as notícias do dia e passar pelo blog das três amigas hilárias. O bloqueio só foi piorando quando me formei e voltei a morar em Taubaté com a mamãe. Eu e D. Lygia na mesma casa? Sinonimo de briga diária e dor de cabeça constante. A gente se ama, claro. Mas, nos entendemos melhor cada uma no seu canto.
Ainda bem que eu sabia que isso não seria por muito tempo. Há um ano eu já estava programando uma viagem para Europa. 06 meses estudando inglês em Dublin, na Irlanda e 06 meses viajando pelo continente.
Quando eu menos esperava, quando meus planos seguiam outros rumos, o destino aprontou para mim. Colocou na minha frente um homem com H maiúsculo. E agora? Bom, agora eu dou inicio a um diário virtual para ser cúmplice das minhas peripécias pela Europa.
Desistir de viajar? Até passou pela minha cabeça. Mas, como eu já disse, encontrei um Homem. Ele vai me esperar e a minha inspiração me acompanhar.
Bom vamos la.
ResponderExcluirEm 2008 estava eu trabalhando, tomando uma cervejinha quase todos os dias e na balada com tudo e com todas as forças. Um belo dia (não me pergunte qual) decidi que em 2009 estudaria mais, sairia menos e começaria a ser mais responsável.
Acho que foi uma transição da minha adolescência que durou até os 26 para a maturidade.
Os estudos e a responsabilidade a mais eu cumpri em partes mas as saídas constantes, essa foi difícil.
De repente, num belo Domingo de ressaca, estava eu de bermuda de futebol preta, tênis preto e camiseta azul quando fui convidado pela minha cunhada para visitar sua prima que retornara de seu baile de formatura em São Paulo e voltaria a morar em Taubaté.
Já a tinha visto em outra oportunidade (ela não se lembra desse dia) mas não pudemos conversar porque era dia de semana e eu me tornei responsável (lembra)... fui embora.
Em sua casa, olhando-a naquele vestido com um baita decote eu senti um friozinho na barriga e descobri que havia algo estranho pq nós homens geralmente damos em cima das mulheres que nem urubu quando ve carniça (ô expressão - rs), só que nesse dia bateu uma vergonha que não consegui me aproximar da menina, seu nome era Natália. Fui embora triste e frustrado pois queria tê-la agarrado (como o tal do urubu na carniça) e beijado-a com todas minhas emoções.
Daí que eu tive uma surpresa, ela disse para a Cu (cunhada) que eu era uma gracinha e na mesma semana demos o nosso primeiro bjo, tinha sabor de morango com chocolate.
Depois de começarmos a ficar, veio uma viagem que não sabia e pensei:"vou passar por isso de novo".
Meu coração já havia sido fisgado e eu não tinha saída, ficava triste naquele momento ou me envolvia com afinco e ficava triste depois? Escolhi a segunda alternativa e não me arrependo.
Não é fácil, somos almas em adaptação constante, gostamos de sentir as aventuras e desafios de um relacionamento, da vida, tentamos passar nossas experiências e aprender com o próximo, e para mim isso é parte do segredo da felicidade.
Eu sabia que namorava com três de uma vez só. ahã!!! minhas dúvidas se foram. Eis uma pessoa por quem me apaixonei e amo mto.
Eu a estarei esperendo daqui alguns meses - Breve retorno - Te amo.