segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Brasil: o país de bronze

Foram-se os jogos olímpicos. Acabou a maratona de esportes na TV e fica a sensação de que o Brasil só passeou por Londres. Aliás, eu que conheço bem a capital inglesa, posso imaginar o caos que estava por lá. O trânsito, que já é ruim, deve ter piorado, os metrôs ainda mais lotados e a confusão de sotaques e línguas aumentado.

Bom, mas Londres é um capítulo a parte. Não vou entrar no mérito da cidade em si, mas posso falar da cobertura dos jogos. Não vi a abertura, mas ouvi ótimos comentários pelas redes sociais e a festa de encerramento, que eu vi com meus próprios olhos, foi de dar inveja para qualquer outro país aspirante a sede de uma Olimpíada.

Aí que entra nosso querido Brasil e seus 15 minutos de fama. Eu, particularmente, gostei. Achei que, felizmente, fugimos do estereótipo mulher pelada e carnaval e mostramos nosso folclore e nosso samba. Podemos criar expectativas para 2016?

Quanto as festas não tenho dúvidas. Tenho certeza que serão espetáculos fabulosos. Mas, quanto ao esporte que, aliás é o que tanto move esse evento, perderemos. E, com dor no coração, afirmo que faremos feio.

Tantas promessas para 2012, tantas esperanças de medalhas se perderam pelo caminho. Seja o vento, a sorte ou o erro. Seja qual for a desculpa, a grande verdade é que nosso país não enxerga – e deveria – o esporte como algo intrínseco na educação.

Não há investimentos. Há muitos pai-trocinios que leva o filho pra baixo e pra cima pra poder competir. Muitos tentam, mas poucos agüentam o tranco. 2016 tá aí. Quatro anos voam. E aí, Brasil?

Já passou da hora de deixarmos a bola de lado e olhar pros outros esportes, concorda? Estimular as crianças, desde seus primeiros anos na escola, a praticar esporte.

Muito além da competição, essa pratica traz benefícios físicos e sociais. O esporte tem muitos motivos para ser visto como um processo de educação, como parte da formação do ser humano.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Come on, 26!

Pra mim fazer aniversário é sempre estranho. Eu fico triste com aquele parabéns que não veio, feliz com a comemoração, irritada quando as coisas não acontecem como eu quero. Enfim, é um turbilhão de emoções.
Na real não mudou nada da noite do dia 13 de julho pro dia 14. Passei dos 25 pros 26, mas de verdade verdadeira tudo continua igualzinho. Minha rotina é a mesma, meus sonhos e objetivos também. Estou mais experiente? Não de um dia pro outro.
A verdade é que este ano foi um pouquinho mais especial. Completei exatamente 1 ano no Brasil depois da minha temporada em Dublin. Muita coisa aconteceu e eu achei que valia a pena comemorar. Juntei os amigos e a família em casa para uma tarde de churrasco e samba.
Foi bom. Extravasei e comecei meu ano novo com o pé direito. Acho que é natural olharmos pra trás quando completamos anos, não é?! E a sensação é de que tudo está passando muito rápido e eu já sou uma velha-adulta.
Lá pelos 15 eu lembro de pensar em coisas simples como abrir conta num banco e assinar um cheque e achar que tudo isso era coisa de um futuro muito distante, algo inalcançável. Pois é. O tempo voou.