sexta-feira, 6 de julho de 2012

Pediu pra sambar, Sambô!


Sábado passado eu fui ao show do Sambô. Quando descobri a existência deles eu estava em Dublin. Um amigo mostrou um vídeo deles no Youtube. Mano, foi amor a primeira vista. Os caras são muito bons.



Quando eu soube que eles estavam vindo pra pequena Taubaté, corri pra comprar o convite que, pra minha felicidade, veio com um CD promocional junto.


Passei as duas semanas que antecederam o show com o CD no repeat no carro. Ouvi até doer. Decorei cada música, cada solo. Cara, eu tava apaixonada pela voz, pelo swing, pela música.


E o show só veio pra fazer meu coração bater mais forte. TCC lotado, por sorte arrumei um cantinho na arquibancada onde eu conseguia enxergar o palco e curtir junto. E como eu curti.


Eu pulei. Gritei. Dancei. Aplaudi. Virei uma perfeita tiete. Eu tenho uma amiga que diz que eu tenho uma certa queda por músicos. E realmente, meus últimos relacionamentos de um jeito ou de outro tinha um músico envolvido.


Daniel San roubou meu coração aquela noite. Quando ele cantou de lá “amar de verdade é dar liberdade pra quem você ama” eu tremi daqui. Foi emocionante. Um dos melhores shows que eu já fui. E olha que eu já vi Coldplay em Dublin.


Exatamente porque pra mim foi tão bom eu fico triste quando escuto comentários do tipo “foi o couvert mais caro que já paguei”. A casa tava exageradamente lotada? Ok! As bebidas estavam muito difíceis de pegar? Concordo. Mal tinha espaço para dançar? Assino embaixo. Mas isso tudo são problemas da organização do evento e NÃO, de jeito nenhum, do grupo que subiu ao palco e fez o samba mais autentico que eu já vi.


A proposta do Sambô é cantar as músicas conhecidas e dar um novo arranjo a elas. Acredito que quem comprou o ingresso sabia que ia ouvir letras consagradas de U2, Raul Seixas, e outros. Então não venha falar que foi um cover. E bobo daquele que não ligou o foda-se para os probleminhas do dia e curtiu o show. Eu curti!

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