sábado, 12 de setembro de 2009

Nem melhor nem pior, apenas diferente

Sim, eu vejo muita graça em passar um dia sozinha deitada no parque. Eu vejo o lado bom das coisas simples da vida. Eu acredito que quanto mais você ostenta algo que você não é, ou só algo que você tem, você permanece uma formiguinha. Não cresce, não se desenvolve e não deixa pessoas evoluídas ficarem muito tempo perto de você.

Essas pessoas te causam medo. Como assim elas não querem levar uma breja e fazer folia no parque? De vez em quando isso é legal também, mas não sempre. Colocar uma música no ouvido, deitar na grama, observar as pessoas, se conhecer. Isso sim é a magia da vida. Se curtir, adorar o momento você e você.

Eu não preciso de ninguém para me fazer feliz. Eu me basto. Eu vou sozinha ao parque, eu faço compras, eu dou risada a toa, eu aprendo uma coisa nova a cada dia. Eu estou disposta a errar e acertar quantas vezes forem necessário.

Eu sou uma pessoa comum. Eu tenho um milhão de medos e mais um bocado de exitações. Essa temporada fora do meu mundinho está me fazendo reconhecer todas as Natálias que existem dentro de mim.

O que eu gosto, o que eu não quero, pessoas que são importantes, pessoas que foram importantes, ansias, medos, desafios, decisões, paixão, liberdade, conquista. Enfim, estou usando o meu tempo só para mim.

A Natália gosta de chocolate, não vive sem um achocolatado de manhã e um pão com manteiga. Ela tem mania de passar o dedo, se enxuga de cima para baixo depois do banho, é mal-humorada todas as manhãs, tem tpm’s depressivas, é carente, um tanto quanto possessiva, odeia hipocresia, adora receber elogios, não suporta falsidade e fofoca.

Essa listinha tende a aumentar. Ainda tenho mais alguns meses, mais algumas aventuras myself. Não tenha medo de chegar perto de mim, a não ser que você seja o inseto que não pedala.

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