“And even when your hope is gone move along, move along just to make it through”. Imagina só você sofrendo horrores depois de um bad break up receber essa música do dito cujo? A letra toda diz pra você seguir em frente e parar de pensar no passado. Cara, foi um tiro no peito e um murro no estomago ao mesmo tempo.
Eu tinha esperanças. Quando acabou eu sofri, chorei, quase morri, mas tinha aquela pontinha de esperança e, receber essa música dele, foi como se um trator tivesse passado por cima de mim.
Muito tempo já passou. Muita coisa aconteceu e desaconteceu, mas desde então essa música faz parte do meu playlist e toda santa vez que eu escuto eu lembro do ser em questão. Não mais com saudade nem com esperança, mas com uma certa gratidão.
Veja bem, a música toda levanta a pessoa. Trechos como “when everything is wrong we move along” ensina que mesmo na dor a gente corre pra frente e não fica parado “wasting your days with thinking”.
Naquele momento eu não entendi isso e não acho que alguém entenderia depois de um fim de relacionamento que você jurava que iria ser pra vida toda. Anyway, o que ele quis dizer, ou pelo menos o que eu interpreto hoje, é que mesmo sabendo que o fim era ruim – e eu imagino que foi tanto pra mim quanto pra ele – a gente tem que olhar pra frente, não remoer o passado and keep strong.
Hoje, quase 3 anos depois de ter sido apresentada à essa letra, eu digo que ela é quase um mantra na minha vida. As histórias mudam, as cenas, as pessoas, o enredo, tudo é diferente, mas tudo é igual.
Depois dele tive outro grande bad break up e muitos outros bad fim de rolos e se não fosse essa idéia de que não importa o que aconteça, sempre tem uma luz no fim do túnel, talvez eu não sobreviveria.
Portanto, contudo, todavia tenho de agradecer o meu ex, que hoje finge que não me conhece, por ter me levantado quando me derrubou.
Ah, o nome da música é "Move Along" do All American Rejects.
Parágrafo extra: Enquanto eu escrevia esse texto algumas lembranças foram surgindo. Inevitável, eu pensei. Aí me dei conta que o primeiro texto desse blog, a inauguração do “Eu, eu mesma e Natália” foi dedicada à ele. Outro contexto, outra vida.
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