quinta-feira, 31 de maio de 2012

A vida de faz de conta

Eu estava olhando pro teclado esses dias, doida com um texto que não saia do lugar e me bateu aquelas birutices de sempre, só que um tanto quanto acentuadas.

Olhei pra função “backspace” e imaginei como seria minha vida se eu pudesse realmente apagar o que foi vivido como eu consigo apagar o que foi digitado. Ah, eu usaria essa função em pelo menos 03 casos do meu passado.

E usaria o “enter” também como se fosse um “fast forward” mesmo. Eu iria apertá-lo constantemente e deixar vááários espaços em branco e aí quando eu percebesse aquela fase chata, mais conhecida como TPM, teria passado sem que eu tivesse sentido dores de cabeça, cólicas e mau - humor.

E a função “caps lock” então. Seria útil quando eu quisesse dar ênfase em alguma coisa sem precisar alterar o tom de voz, muito menos gritar. Do tipo. CALA A BOCA E BEIJA LOGO.

Mas o que eu mais queria agora era poder usar a função “delete”. Queria apagar algumas pessoas da minha vida. Literalmente deletar o ser, como a gente faz com aqueles arquivos velhos que não tem mais função, sabe? Joga na lixeira, nénão!?

Ah, pensei agora, o “print screen” também seria legal. Imagina só, você vivendo aquele momento incrível e poder eternizar só acionando esse botão!? Ele captaria não só a imagem, mas as emoções também.

Viajei demais?  ;)

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