sexta-feira, 17 de maio de 2013

#SomosTãoJovens


Somos tão jovens é um retrato utópico do que foi a vida de Renato Russo, um dos maiores compositores e cantores da história do Brasil, durante sua adolescência em Brasília.
Tirando a ordem cronológica dos fatos, o personagem é extremamente enfatizado e sua imagem de jovem revolucionário é idealizada. Dá-se muito foco ao personagem em si e esquece-se os fatos e a história.
Pergunto: o objetivo do filme era esse? Era pintar um Renato Russo afeminado, revolucionário e confuso? Se era, atendeu belamente os anseios dos roteiristas colocando em xeque a juventude de uns “porra louca” de Brasília que, no auge de seus confusos pensamentos/atos, faz punk, rock e chega até a melodias românticas na tentativa  de ser diferente do que o governo mandava.
Eu gostei. Eu me envolvi com os personagens e cai em lágrimas quando Thiago Mendonça, interpretando Renato Russo – e belamente, diga-se de passagem -, canta “Ainda é cedo” para a amiga com quem tinha se desentendido. Aliás, o relacionamento de Renato com Ana Cláudia (interpretada pela linda Laila Zaid) é um dos pontos altos do longa.
Ao assistir o filme tive vontade de chegar em casa e colocar todos os Cd’s do Legião para tocar. Tive vontade, por diversas vezes, de pegar o menino revolucionário no colo e colocá-lo para dormir.
A verdade é que Thiago soube representar lindamente seu papel. A veracidade com que, não só ele, mas todos os atores interpretaram seus personagens foram os grandes pontos fortes. Assim como Daniel de Oliveira quando fez Cazuza, Tiago incorporou todos os trejeitos do líder da Legião Urbana e nos fez sentir saudades das composições de Renato.
Eu gostei. Eu indico. #SomosTãoJovens

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